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O governo deve fazer políticas para desencorajar a explosão populacional

Jan 14, 2024Jan 14, 2024

Kolawole Balogun

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Kolawole Balogun é presidente/diretor executivo da Momas Electricity Meters Manufacturing Company Limited. Ele contaBABATUNDE TUGBOBOsobre seus negócios, vida e outras questões

O queinformou sua decisão de se aventurar na fabricação de medidores pré-pagos?

A empresa é a primeira empresa local de fabricação de medidores de energia pré-pagos. Se não descobrirmos o que causou o fracasso de ontem, não poderemos sustentar o amanhã que queremos construir. Nos velhos tempos do setor de energia, existia um sistema pós-pago. O objetivo era criar responsabilidade no sentido de que quando alguém usa energia, terá que pagar depois do ciclo de cobrança. Mas, como o sistema não funcionava bem e não havia responsabilidades por parte do Estado para com os cidadãos, fazia com que os cidadãos tivessem apatia no pagamento dos serviços, especialmente quando se tratava do governo. A recusa da população em pagar pela electricidade levou à perda de receitas nas operações da então Autoridade Nacional de Energia Eléctrica, uma vez que não arrecadavam receitas suficientes. Portanto, não foi garantida a recuperação de custos para investimentos no setor upstream, que eram as empresas de geração e transmissão. Além disso, os serviços não foram melhorados de uma forma que desse conforto aos consumidores para pagar. Era uma situação em que os funcionários entravam nas casas das pessoas, davam-lhes contas estimadas e obrigavam-nas a pagar; ou uma situação em que as autoridades se recusariam a ligar os consumidores até que pagassem as taxas de reconexão. Todos estes desafios foram as razões que tornaram o sistema de pré-pagamento inevitável para salvar o sector do colapso iminente. Tenho orgulho em dizer que trouxe esta solução de pré-pagamento para o sector energético a jusante, devido à preocupação e ao compromisso genuínos de contribuir para o desenvolvimento do sector energético. Este sistema tem ajudado muito a dar confiança aos consumidores, bem como a melhorar o faturamento das distribuidoras.

Como foram os primeiros dias da empresa?

Iniciamos esse negócio de medição pré-paga por volta de 1995. Naquela época, importávamos medidores de energia pré-pagos da África do Sul. Eles ficaram felizes conosco porque os pedidos estavam chegando e estávamos abrindo muitas cartas de crédito. Eu também estava tendo um bom lucro, mas não estava realizado porque sempre foi meu desejo agregar valor à minha área de especialização, que é a eletroeletrônica. Perguntei-me então uma questão importante: 'Como podemos continuar a importar medidores para uma população que está a crescer astronómicamente'? Aí pensei que era necessário que os medidores de energia fossem feitos localmente e tentei. No entanto, não foi uma decisão fácil porque, naquela altura, não existia nenhum incentivo para incentivar a produção local de contadores de energia. Além disso, a empresa à qual comprávamos medidores na África do Sul enfrentou grandes obstáculos, como a falta de estabilidade na linha política. Então, decidimos pegar o touro pelos chifres e correr o risco de estabelecer a fábrica aqui na Nigéria.

Projetar um medidor não é um exercício de sala de aula, então precisávamos sair do escopo da normalidade da engenharia para aprender como um medidor é projetado, o que nos levou a uma escola personalizada de aprendizagem, instalações de fabricação, testes e padrões envolvidos em fabricação de medidores. Precisávamos primeiro colmatar a lacuna de conhecimento porque as pessoas que tinham a tecnologia nem sequer estavam preparadas para a partilhar connosco. Tivemos que provar a eles que poderíamos adquiri-lo, mesmo que não nos fosse dado. Foi assim que iniciamos a jornada de fabricação.

Até que ponto a privatização no sector da energia correspondeu às expectativas dos fabricantes de contadores?

A privatização, como ideologia, é o que é bom para o país. Se isso é feito de maneira certa ou errada é o que precisamos discutir. Se olharmos para o futuro, descobriremos que a privatização não resolveu todos os desafios que vínhamos enfrentando no setor, como a falta de investimento suficiente na implantação de medição, infraestrutura insuficiente, como transformadores, pilares de alimentação, e subdimensionamento condutores. Além disso, não há melhorias face às infra-estruturas dilapidadas no sector a jusante para melhorar o fornecimento de energia ao consumidor. Estes e muitos mais foram os factores que afectaram o sector, e esperávamos que a privatização os resolvesse. Mas, infelizmente, ainda estamos onde estávamos antes da privatização; além do fato de termos alguns documentos que limitam nossa funcionalidade. A resposta resumida é que não atendeu às expectativas.